“Orgânico” ou “biológico” são palavras que fazem cada vez mais parte do nosso dia a dia. Quanto ao café, sempre fez. Mas, agora, surgem outras preocupações associadas ao seu consumo. Em jogo, está, sobretudo, a nossa saúde e a longevidade do planeta.
A agricultura biológica é definida pela IFOAM (Federação Internacional de Movimentos Agrícolas Orgânicos) da seguinte forma: “Todos os sistemas agrícolas que promovem a produção ambiental, social e economicamente segura de alimentos e fibras”. Nesse sentido, o café orgânico distingue-se do café convencional, na medida em que é cultivado sem recurso a quaisquer fertilizantes químicos e pesticidas, num solo que teve tempo suficiente para descansar, sem o auxílio de organismos geneticamente modificados.
No cultivo tradicional, a utilização intensiva de produtos sintéticos acaba por exceder a capacidade de retenção dos solos, desgastando-os e causando desequilíbrios no ecossistema. O café orgânico tem de passar por um rigoroso processo de certificação para validar a sustentabilidade das suas origens. As empresas certificadoras avaliam não só a preparação dos solos, a colheita e as podas, como até o próprio embalamento do café. Tudo para garantir que, em todas as fases do processo, não existe qualquer produto não natural.
Quando servido na chávena, o café orgânico está livre de quaisquer resíduos tóxicos de fertilizantes sintéticos, pesticidas, conservantes, corantes ou aromatizantes artificiais, o que significa que, ao bebê-lo, não ingerimos substâncias nocivas para o nosso organismo. Por isso,
um café orgânico será sempre mais saudável do que um café produzido com métodos tradicionais. Da mesma forma, a saúde dos solos e dos ecossistemas é protegida e o planeta agradece.
O café orgânico d’A Padaria Portuguesa foi desenvolvido, ao longo de vários meses, numa estreita parceria com a Delta Cafés. Trata-se de um blend exclusivo de grãos provenientes de fazendas certificadas no Peru, Honduras, Serra Leoa e Índia.