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Gouveia, a terra dos nossos ovos biológicos

Estamos em Gouveia, no Parque Natural da Serra da Estrela. Aqui, na Quinta da Caramuja, as galinhas passeiam-se livremente, ouvem música e alimentam-se do que a natureza lhes dá. Por isso, os ovos que põem são biológicos. E nós agradecemos.

Além de lugar de excelência para turismo rural, a Quinta da Caramuja dedica o seu vasto terreno à prática da agricultura e à criação de galinhas. Sempre através de métodos de produção biológicos, supervisionados pelas entidades certificadoras.

É apenas durante a noite que as galinhas poedeiras da Caramuja recolhem ao pavilhão para descansar. Durante o dia, estão em total liberdade. Podem fazer o que quiserem. E, segundo o proprietário Paulo Mota, o que elas querem mesmo é ouvir música. Mas o gosto é requintado. Preferem música clássica. Prestam, também, atenção às notícias que passam na rádio. Tudo isto em prol de uma vida mais calma.

Quanto menor a quantidade de stress a que estão expostas, maior a qualidade dos ovos que põem. Mas há outros fatores em jogo. A dieta destas galinhas é totalmente biológica e a sua criação é feita em regime extensivo, com recurso a técnicas rudimentares. Por outro lado, os pavilhões em que pernoitam albergam, no máximo, 3.000 galinhas, respeitando os parâmetros de bem-estar animal característicos da produção biológica. E há uma regra de ouro no que diz respeito ao período de descanso: quem quiser entrar tem que bater primeiro à porta. Assim, evitam-se sustos – e stress – desnecessários.

Por todas estas razões, vai gostar de saber que os ovos biológicos produzidos na Quinta da Caramuja são a escolha d’A Padaria Portuguesa. Com eles, fazemos ovos mexidos para o pequeno-almoço e preparamos sandes e snacks com ovo cozido para a hora do almoço.

A magia da natureza: borras de café orgânico transformadas em cogumelos

O café faz parte da vida dos portugueses. Mas a história de uma simples bica vai muito para lá do instante em que é servida. A NÃM mostrou ao mundo que é possível fazer magia com borras de café orgânico. O truque tem um nome: economia circular.

Oito e meia da manhã. Senha 57. “É um café orgânico, por favor.” Sai o café. O porta-filtros é agitado contra o caixote do lixo. As borras caem. O cliente bebe o café orgânico. E agora? Voltemos um pouco atrás. Não é um caixote do lixo. É um caixote do reaproveitamento. Guardamos as borras. Esperamos pela hora de fecho. Chega o motorista e leva o saco das borras. As borras chegam às instalações da NÃM, que as vai usar para produzir cogumelos ostra frescos. Mas como?! É melhor chamarmos o Natan.

A ideia é aproveitar o facto de os cogumelos transformarem toda a matéria orgânica morta que encontram na natureza em alimento. Os cogumelos são os que reciclam tudo.”, explica o fundador da NÃM, startup responsável pela primeira quinta urbana de Lisboa, situada em Marvila. Natan Jacquemin veio da Bélgica para Portugal e trouxe na mala algo de grande valor: uma ideia de economia circular. “É uma questão de mudança de paradigma, é conseguir ver no desperdício um recurso, criando mais valor a partir dele.”, justifica o jovem empreendedor, cuja missão é reconciliar a ecologia com a economia.

A magia acontece quando se misturam borras de café orgânico com palha e micélio, que atua como uma espécie de semente de cogumelo. Depois, ao longo de seis semanas, a NÃM recria, na sua fábrica, as condições atmosféricas perfeitas para a produção do fungo: “Um pouco de frio, um pouco de vento, luz forte e humidade.”. Em apenas três anos, a NÃM conseguiu atingir índices de produção de uma tonelada e meia de cogumelos por mês. E pensar que tudo isto poderia nunca existir se aquelas borras tivessem ido mesmo para o caixote do lixo…

A NÃM, então, “devolve-nos” as borras do nosso café orgânico na forma de cogumelos ostra frescos, que são usados todos os dias nas nossas cozinhas, dando continuidade ao círculo regenerativo desta economia. Pegamos nos cogumelos e preparamos deliciosas sandes e saladas. Abracadabra. É a natureza a fazer das suas.