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Bolos que são farinha do mesmo sumo

É com as célebres maçãs de Alcobaça que é feita a base dos nossos sumos naturais – exceto o de laranja. Durante o processo de produção destes sumos, há uma porção das maçãs que não é aproveitada. Quer dizer, não era. É que a partir desse desperdício é possível produzir uma surpreendente farinha com princípios sustentáveis.

A economia circular continua a dar frutos. Neste caso, um fruto deu-nos (mais) uma ideia de economia circular: a maçã. Se há coisa que nunca pode faltar numa padaria é farinha, mas nem só de cereais viverá a farinha. Passamos a explicar. Para produzir cada 3 litros dos nossos sumos naturais, são necessários 5 quilos de maçã de Alcobaça e, desses 5 quilos, cerca de 1,5 kg são potencial desperdício – ou, numa perspetiva de economia circular, desperdício com potencial. Através de um processo de desidratação, estes 1,5 kg de desperdício de maçã transformam-se em 300 gr de farinha de maçã.

E eis que, em vez de desperdício, agora temos um novo recurso em mãos. A farinha de maçã é usada pelos pasteleiros da nossa fábrica, em Marvila, na confeção de saborosos biscoitos e bolos, como as areias de maçã e a tarte de maçã. Além de ser uma farinha que nos ajuda a combater o desperdício alimentar, contribuindo para um planeta mais sustentável, os seus 40% de fibra tornam-na muito rica do ponto de vista nutricional. Entre outros benefícios, a farinha de maçã ajuda a regular a flora intestinal e promove a sensação de saciedade. Até pode ser do mesmo sumo, mas não é, certamente, farinha do mesmo saco.